sábado, 7 de junho de 2014

A Culpa é das Estrelas - Livro e Filme


Li A Culpa é das Estrelas em 2013. Fui arrebatada e só não li de uma vez só porque a vida de mãe não permite. Foi avassalador. Foi delicado. Tudo ao mesmo tempo, risos, choro. O livro faz sucesso merecidamente. Adoro uma frase que diz "todo ponto de vista é a vista de um ponto"*, tão óbvia e complexa ao mesmo tempo. Do ponto de onde leio ACEDE/ TFIOS, siglas nas hashtags para citar o livro e filme, vejo um livro grandioso por seus detalhes: a delicadeza de um amor adolescente sem o apelo erótico quase que obrigatório que se vê na mídia como um todo, laços de amizade leal, os encorajamentos da família de Augustus me lembram os preceitos de Extraordinário. A metalinguagem que Green propõe através do enigmático Peter Van Houten e seu Uma Aflição Imperial. 

Quando gosto de algo, pesquiso sobre. Pesquisando, virei fã de John Green. O moço tem apenas 36 anos, 5 super sucessos literários, um vlog que criou para se comunicar com o irmão e que virou uma grande comunidade de pessoas que gostam de ler e fazer o bem. John é envolvido com projetos sociais. é um nerd do bem, é gente como a gente ( com um tatinho a mais de dólares no banco, é verdade rsrsrs). 

Muitos já leram, outros já ouviram falar da história de Hazel e Augustus, não quero contar nada sobre eles, vale a descoberta. Leia, vale a pena. É daqueles livros que não moram apenas na estante, ficam gravados em você. Adoro a história, adoro o jeito que Green a conta, com sensibilidade, inteligência, humor. Adoro quando ele diz que com ou sem câncer, somos humanos, estamos conectados. 

Adoro as conexões que Green cria: Hazel-Anne-Ana, Peter-John Green. Os livros dele seguem uma espécie de forma: adolescentes inteligentes, o par romântico ou não, amigos leais a ponto de fazer jornadas juntos ( é assim em Cidades de Papel, Teorema de Katherine e ACEDE, ainda tô lendo Quem é você, Alasca? depois conto se também tem essa amizade leal). Sempre há referências literárias, filosofia. 

Eu achando que estava preparada! Doce ilusão! Chorei litros! 



Vi o filme ontem. Só preciso dizer que é a MELHOR ADAPTAÇÃO de obra literária que já vi. O John teve muito cuidado e acompanhou tudo, tá explicado! Eu tinha o pé atrás com os atores quando anunciaram a escolha, mas devo confessar que me surpreenderam e muito! O filme é doce e intenso como o livro. O que ficou de fora do roteiro não fez falta à história. 
Devo confessar que não gosto de reler livros e rever filmes. Só os muito, muito especiais é revejo. Este, tanto o livro como o filme, serão meus companheiros pela vida toda, não cansarei deles. 



Ana Maria Braga entrevistou o John na premiere do filme. Veja aqui.


Leiam o livro, vejam o filme e, se forem meio nerds como eu, deixo o link do vlog do John abaixo. #adoro




* Frase de Leonardo Boff em A águia e a Galinha.

Até mais!







2 comentários:

  1. adoreeei o filme! O livro não me encantou tanto quando o filme!
    Acho o desenrolar do romance entre Gus e Hazel muito repentino no livro, falto umas ceninhas a mais, que foi corrigido no filme!
    Que bom que sua experiência foi melhor que a minha. :)

    um beijo Lara!
    meusmundosnomundo.blogspot.com.br

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  2. Ana Paula,
    Estou louca para ver o filme. O livro não li, só ouvi falar que é maravilhoso. Aliás não conheço nenhuma obra do Jonh Green, mas que sei que são maravilhosas!! E adorei saber que voltou a blogar. Tenho saudades de vc por aqui e pelo Twitter.
    Beijos grandes!!
    Adriana

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