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Domingo será Dia dos Pais. E, uma verdadeira onda de homenagens aos pais hoje se propagou pelo país inteiro, de norte a sul, nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Assim, como nas comemorações pelo Dias das mães, dos avós.
Agora você se pergunta o que é que o título do post tem a ver com essas comemorações escolares. Afinal, é tão emocionante ver nossos filhos lá apresentando uma música, um poema, fazendo declarações de amor ensaiadas a semana inteira, não é?
É, não posso negar! Eu, como mãe babona, coruja e altamente emotiva, amo. Fico lá os vendo, morrendo de orgulho, me sentindo a melhor mãe do mundo (pelo menos no meu quintal!!!) e "revivendo" aquele filminho desde o nascimento deles até aquele momento.
Quem não gosta?
Sim, tem quem não goste. Tem quem sofra muito nestas samanas, durante os preparativos e no grande dia da homenagem.
Agora vou te contar três histórias que conheço:
A primeira:
Tenho uma prima que é muito inteligente, linda, tímida, meiga e boa filha. Sabe aquela pessoa que cativa a todos? É ela. Essa prima é bem mais nova que eu, a vi nascer. Ela é fruto de um amor que se quebrou com a notícia de sua existência. Sim, minha tia, mãe dessa garota linda, foi abandonada grávida. Criou COM MUITO SACRIFÍCIO e amor essa menina. O pai, figura de excelente condição financeira, nunca colaborou com um centavo sequer, pior, nunca quis nem conhecê-la.
Minha tia voltou a morar com os pais, meus avós, e lá a menina cresceu. Excelente aluna, campeã de Olímpiadas de Matemática várias vezes, hoje cursando Ciências da Computação em uma Universidade pública enchendo de orgulho toda nossa família.
Mas enquanto era pequena, o aproximar do Dia dos Pais era muito dolorido para ela. Me lembro da minha tia chorando contar que a filha, aos seis anos, perguntava porque o pai não ia na escola, porque não a buscava. porque todos tinham pai e ela não.
A professora, sempre a fazia escrever as famosas cartinhas, com declarações de amor ao "pai". E na sexta, antes do fatídico segundo domingo de agosto de cada ano, lá ia minha prima com aquele fardo presente de Dia dos Pais para casa, e como não tinha quem o recebesse, entregava-o à figura masculina da sua vida, meu avó.
A segunda:
Tenho dois filhos, o caçula, o João Pedro, começou a ir para a escola este ano, aos 2 anos e 2 meses. Outro dia, chegou um coleguinha novo na turminha de maternal dele. Por uma troca de sapatos, a professora auxiliar inverteu os calçados na hora de vesti-los, fiquei conhecendo um pouco sobre este menino e sua família. No início deste ano, a família dele se preparou para um passeio. Entraram no carro ele, as duas irmãs ( se não me engano de 5 e 7 anos), a mãe, a avó materna e o pai ao volante. Neste dia um grave acidente aconteceu na estrada. As crianças perderam a mãe e a avó.
A terceira:
Eu morei em Brasília por quase nove anos. Um fato inegável de lá é que as pessoas, cada uma em seu ramo, são mais profissionais. E vi exemplos disso em coisas mínimas, inclusive nas escolas pelas quais meu filho mais velho passou. Na última que ele estudou lá, não se comemorava o Dia das Mães, nem dos Pais. Havia muita festa e alegria, uma mega produção ao ar livre, um dia cheio de atividades na FESTA DA FAMÍLIA.
Esta era a maneira da escola lidar com todas as novas configurações de família que existem. Famílias de pais separados, algumas até brigando pela guarda dos filhos, famílias com entes falecidos, crianças filhas de pais negligentes que eram criados por outros parentes como avós e tios. Famílias com pais/mães homossexuais. Famílias que estavam separadas porque o pai ou a mãe estava longe a trabalho, alguns nos EUA e no Japão. Enfim, eram muitas famílias e cada uma era única. E a escola as reunia num dia festivo, em que todos poderiam ir. Nas semanas dos dias dos Pais e das Mães, as crianças só desejavam um dia bom a quem elas consideravam pai e mãe, mas sem maiores festividades.
Eu, abriria mão tranquilamente de ver meus filhos lá cantando músicas e declamando poesias, com aquela platéia de mães e pais emocionados se amontoando para conseguir o melhor ângulo de filmagem e fotos.
Eu sei do amor deles, eu vejo esse amor em seus olhos, e nos carinhos que trocamos ao longo do dia, todos os dias.
Deixo aqui o significado de uma palavra que gosto muito:
Empatia: "O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro. Se esta condição de “como se” está presente, nos encontramos diante de um caso de identificação. " (Fonte: Wikipedia)
E vc, abriria mão? O que pensa sobre isso? Deixe sua opinião.
Boa noite!
Ps: Parabéns a Rosana e a Jackie que foram as premiadas na promoção que eu e a Fernanda Reali fizemos.
Amanhã entro em contato com vocês para pegar os endereços, ok?
Obrigada Fernanda Reali por todo o seu carinho, atenção e disponibilidade ( essa moça foi até o Saara, em dia chuvoso, para fazer compras para mim! Você está promovida a assistente para assuntos de aquisição de materiais! Rsrsrs) #nãomeprocessa
Carine, a simpatia, a amizade, podem surgir, assim, como o amor, do nada. Tenho apreço por você, você tem um coração bom, isso extravassa de você mesmo estando, nós duas, separadas por telas e quilômetros! Que esse bebê venha forte, que você dê todo esse seu amor e carinho com sabedoria para seu filho. Eu que agradeço tuas lindas palavras sobre mim, sobre essa nossa ligação. Ficou curioso? Para saber mais visite-a aqui.
Esse teu post pego num lado meio difícil pra mim, pois perdi meu pai aso 3 anos e sempre odiei, ODIEI, ter que fazer aqueles cartõezinhos imbecis e mais ainda quando a Prof fazia uma apresentação com toda, TODA a turma sendo obrigada a participar. Isso para uma criança de 6/7 anos, asmática, quieta, mudinha era um inferno. Subir num palco e cantar para os pais, sem nem lembrar o que era ter um. Mas vou tentar pensar imparcialmente.
ResponderExcluirCom certeza absoluta eu abriria mão disso tudo sim, assim como não gostaria de ver meus filhos passando por isso, também não gosto de pensar nas outras crianças nessa situação.
Não me importaria se mudassem esse conceito e fizessem como é feito em Brasilia.
Estou aqui preparando um post para o dia dos pais para colocar no domingo, mas hoje pelo fato de meus filhos terem um pai, e porque na minha avançada idade, já consigo fazer uma homenagem geral. Mas quando se é criança, não tem como, a gente sofre mesmo.
Bom, não fui imparcial, mas isso não é novidade, nunca so. rsrsrsr
Beijos minha linda, tu é especial mesmo e tuas idéias mostram isso sempre.
Hoje..considero para meus filhos, todo dia de pai e de mãe, de família!!!!Tenho pai, mas não lembro de sentir emoção de apresentar na escola, pois ele não dedicou-se como um pai,talvez por isso faço todo dia, não como um dia especial.Mas é triste para aquelas crianças que não tem um pai dedicado e amoroso.Pode ter e não sentir..
ResponderExcluirPaz e bem
Oi Ana, estou conhecendo (e amando) seu blog hoje!!
ResponderExcluirE de cara já me deparo com esse post, a minha história é ao contrário, eu não tenho mãe!! A minha simplesmente me deixou com o meu pai quando eu tinha 4 anos e foi embora viver a vida dela sem ninguém pra atrapalhar! Hj eu tenho 27, sou casada tbm tenho 2 menininhos liiindos que são a grande paixão da minha vida!! mas não posso negar que chegava a ser insuportável passar pelo dia das mães e por todas as fases da vida em que uma menina precisa da mãe!!
Acredito que quem não tenha o pai sinta da mesma forma!!
Por acaso essa escola que vc mencionou é o Mackenzie?? pq eu estudei nessa escola só que em são paulo... e a melhor coisa era a festa da família!! pq aí eu não tinha que dar "satisfações" tipo cade sua mãe??
Com certeza eu abriria mão e acredito que meu marido também de ver nossos filhinhos nessas festinhas separadas, para evitar o constrangimento de quem está "fora do padrão" padrão esse que eu torço para deixar de existir um dia!
Um beijão.
www.decorandoumlar.blogspot.com
Ana, vc escreveu sobre um assunto que eu sempre penso nessas datas comemorativas. Antes de pensar no meu prazer com meus filhos e a felicidade por ter meu marido aqui do meu lado, sempre penso nas crianças que não tem um pai ou mãe do lado e tem que passar por esse calvário. Tb conheço inúmeras histórias como a que vc contou...uma pena.
ResponderExcluirBjs♥
Nossaaa! Muiro pertinente isso, não? Acho que você tem 100% de razão. Passei uma situação muito parecida com um primo que chorou muito por não ter pai... então, analisando por esse viés, acredito deveriamos, CLARO, abrir mão... de todas essas comemorações, que na maioria dos casos tem um carater muito mais comercial do que emocional.
ResponderExcluirSei Post me deixou sem palavras...como educadora...pensei...pensei muito!
Bom find semana!!!
Oi querida
ResponderExcluirbelo post!
infelizmente essa é a realidade de muitas familias..e, felizmente tenho pai e mae pra comemorar, ainda nao tenho filhos, mas acho que abriria mão de muita coisa sim!
Um lindo final de semana pra vc
beijos
Oi Ana! Concordo plenamente com você! Nunca passei tal situação, só meu filho, mas não foi por conta de dia de pai ou mãe, mas foi no dia da avó. Sei que trouxe muita dor para ele, já que teve que participar de ensaios de músicas para o dia dos avós e ele tinha acabado de perder a vozona dele, que ele tanto amava,. Faltou sensibilidade da escola, tudo bem que ele tinha outros avós, mas ele considerva essa como uma segunda mãe, era a avó que brincava com ele, fazia palhaçadas e as suas voontades. Você não sabe o dó que me deu quando ele chegou em casa e disse que tinha chorado durante o ensaio. Mas antes mesmo disso já não concordava com essas comemorações, sabemos que devemos valorizar nossos amados todos os dias, aqueles que estão ao nosso redor, independente de quem seja, e que esse tipo de comemoração envolve mais o comércio. Sou formada em Pedagogia e na faculdade muitas vezes discutimos essas situações, porque hoje em dia não existe mais aquela família bonitinha que vemos nos livros e revistas, mas apesar das discussões nada muda, assim como todas as outras discussões que a área da educação levanta. Bjs!!
ResponderExcluirOi Ana!
ResponderExcluirSIM! SIM! SIM! Quando a gente ama, abre mão de muita coisa para evitar o sofrimento deste alguém, pq o prazer verdadeiro é ver o outro bem.
Eu, particularmente, não gosto desta "melação" excessiva e altamente midiática, propagandista, em torno do dia das mães ou dos pais. Para mim é puro comércio pq é no dia-a-dia que um pai ou uma mãe se fazem presentes. Bjs, Zazá
Acabei de chegar da festa do dia dos pais do meu filho na escola. Sempre penso nisso quando vou nesses eventos, principalmente porque perdi meu pai um dia depois que meu filho completou 1 ano e nas comemorações sempre sofro por saber que não poderei abracá-lo e dizer o quanto eu o amo. Ele não está mais entre nós.
ResponderExcluirHoje foi um dia em que me senti muito triste e se eu como mãe e adulta me senti assim, imagine uma criança.
Eu com certeza abriria mão dessas comemorações por ideia bem legal como essa de comemorar o dia da família.
Talvez seja um assunto a ser levantado na próxima reunião dos pais nas escolas de nossos filhos e ver no que dá.
Foi muito legal da sua parte levantar esta questão aqui.
Bjs,
Alexandra.
http://desejoconcedido.blogspot.com
Eu, prezo mais o amor diário do que essas "homenagens feitas em público", pois é no dia a dia que vejo o amor dos meus filhos, eles estão em pequenos gestos, grandes abraços. Meu pai não foi e nem é um pai muito presente, e desde que me lembro por gente a figura mais forte em casda foi minha mãe...mas acredito que todos os dias são dias de comemorar o AMOR. Já sofri tbm pelas minhas filhas que faziam presente para o pai (sou separada do pai delas) e que não entregavam, pois o mesmo depois da separação ficou cada vez mais ausente...
ResponderExcluirHoje comemoro mais, pois meu atual marido e o meu sogro merecem a comemoração, pois meu marido, apesar de não ser pai biológico delas é o pai de coração, aquele que ama, brinca, busca na escola, ajuda nos deveres de casa e ainda por cima dá atenção e carinho. Por isso a comemoração é mais do que justa.
Bjos
Aninha,
ResponderExcluirAbro mão sem problemas, entendo perfeitamente o quando sofrem aqueles que não contam com seus entes queridos. Mas creio que está na hora das escolas entenderem esse novo complexo modelo familiar e lidar de forma mais franca e direta com a realidade da maioria da população, não somente em datas como essas, mas no dia a dia escolar.
Grandes beijos
Nossa, abriria mão sim.Com certeza.
ResponderExcluirMe coloquei no lugar dessas crianças agora, e cheguei a ficar triste. Fazer cartão sabendo que ninguém vai receber, cantar num palco e não ter um pai pra tirar a foto,não ter um rosto pra olhar,aff. Credo.
Acho que se muitas mães se reunissem, poderiam mudar isso. Mas vamos combinar, tem muita gente egoísta por aí, né?
Nossa, tô com aperto no ♥.
Obrigada pela reflexão, fica com DEUS.
beijus.
Amiga eu não comemoro o dia dos pais... perdi o meu há muito tempo e ele faleceu de infarto fulminante falando comigo...pegou minha mão e chorou....e morreu eu tinha 14.
ResponderExcluirentão é um assunto dificil por muitos aspectos.
Mas vou ver pela sua ótica e te respondo via mail tá? bjo
Oi Ana,
ResponderExcluirMuito bem feito seu texto, muitíssimo bem colocadas as suas palavras. Eu também abriria mão de um prazer para evitar o sofrimento de alguém. Não passei por isso ainda pois minha filha ainda não vai à escola. Na verdade nunca pensei por esse lado, o exemplo de Brasília é belíssimo (pelo menos esse).
Um ótimo domingo para sua família! E parabéns pelo Blog, estou adorando conhecê-lo.
Nossa! É a primeira vez que visito seu blog e já o coloquei nos favoritos. O que vc escreveu é muito lindo e um assunto importante para ser discutido em nossas escolas e sociedade. mais importante do que nos sentirmos orgulhosos é o conforto emocional e felicidade das crianças que devem se sentir amadas e acolhidas seja lá como for formada a sua família.
ResponderExcluirAprovo sua idéia, compartilho de seu pensamento! Abraços
Ana
ResponderExcluirConcordo com você,abriria mão sim.
A sociedade em geral precisa aprender a lidar e respeitar as diferenças,nada é como um comercial de margarina.
É sempre muito sofrido para a criança lidar com a robotização,o comodismo e os padrões arcaicos do sistema educacional.
Quanto ao final do post,confesso que chorei.Muito obrigada pelo carinho.
Você sabe que é tudo recíproco.
Beijos linda.
Hum, eu nao abriria mao, meu pai se matou quando eu tinha 9 meses, e eu nem me lembro se sentia falta de algo nas festas dos pais. Fatalidades e abandonos acontecem, mas se deixarmos de celebrar os vivos e presentes cade a alegria do mundo?
ResponderExcluirEu tentei ler todos os comentários, mas não consegui. sabe, eu acho que não é a escola que tem que valorizar dia dos Pais, das Mães, dos Avós ou qquer coisa assim. Pode mexer com feridas de crianças, que ainda não estão preparadas para isso! A Festa da Família é o que tem de melhor, por incentivar uma vida em família, independente de como é a SUA família.
ResponderExcluirEu tinha RAIVA qndo chegavam bilhetes da 1ª escola q a Sofia estudou, vinha o bilhete lacrado: "Só para o papai". Que papai? A primeira vez, chorei. A segunda eu mesma assinei. Eu achava incrível, pq é uma escola pequena, eles SABIAM da situação da Sofia. E ela não era a única... Nunca quis q a tratassem diferente, mas q tratassem todos iguais, respeitando as diferenças. A FESTA DA FAMÍLIA possibilita isso, mas as PESSOAS (não só a escola) ainda não estão preparadas pra essa mudança de pensamento...
Bom... pra vc entender melhor o motivo da minha 'raiva' pelo dia dos pais e bilhetes pro pai sobre o dia das mães:
1 - meus pais são separados desde q eu tinha uns 3 ou 4 anos. Eu o chamei pra ir a uma festa de dia dos pais na minha escola (eu na 3ª ou 4ª série), ele prometeu q ia. Não foi, eu fiquei esperando até o motorista da kombi levar todo mundo em casa e depois voltar pra me buscar... Meu padrasto é fantástico, mas ter um pai assim me doía...
2 - O pai da Sofia simplesmente desistiu dela. Nos primeiros meses de vida eu ligava e dizia pra ele ir lá vê-la. A última vez q a viu ao vivo ela não tinha 2 anos. Ela SABE da existência dele, mas nem sabe quem ele é.
3 - a situação com o marido é difícil... vc sabe... rs
Enfim... vou postar tbm no dia dos pais. Amanhã o post estará lá.
beijooo!!!!
Oi querida...
ResponderExcluirEsaa semana fizemos essa discussão na escola, pq trabalhar o dia dos pais, se na maioria dos casos, em nossa escola, as família deixaram de ter o padrão dos comerciais da TV.
Trabalhamos sobre a família e não fizemos festa aos pais...
Acho que muitas pessoas assim como você e eu fariam essa troca...Mas muitas vezes algumas celebrações, ações estão tão enraizadas socialmente que as pessoas não se dão conta do sofrimento do outro.
Beijinhos
Fernanda
Olá Ana,
ResponderExcluirAbriria mão sim, com certeza.
A empatia e a solidariedade em nossas vidas é muito importante. Se tivermos humildade e simplicidade, vamos poder resolver situações como essas e fazer com que a vida seja mais bela.
Bjs e bom fim de semana,
Lelê
Sim, se eu tivesse filhos abriria mão tranquilamente, porque passei por isso, meu pai se foi quando eu tinha 4 prá cinco anos. E minha mãe não teve coragem de me falar..., disse que ele estava viajando... e um dia na escola a professora falou sem querer que meu pai tinha morrido...
ResponderExcluirNossa, desde então detesto essas datas pré estipuladas. Não virei uma chata, mas acho que essa festa que reune todo mundo sem uma data especifica é muito melhor. As vezes esse trauma de não ter é difícil de ser superado !
Excelente post Aninha !!